quarta-feira, 12 de novembro de 2014

"Não sei quantas almas tenho.?
Cada momento mudei.?
Continuamente me estranho.
?Nunca me vi nem achei.?
De tanto ser, só tenho alma.?
Quem tem alma não tem calma.?
Quem vê é só o que vê,?
Quem sente não é quem é,

Atento ao que eu sou e vejo.

Torno-me eles e não eu.
?Cada meu sonho ou desejo?
É do que nasce e não meu.
?Sou minha própria paisagem,
?Assisto à minha passagem,?
Diverso, móbil e só,?
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
?Como páginas, meu ser.
?O que segue prevendo,?
O que passou a esquecer.
?Noto à margem do que li?
O que julguei que senti.
?Releio e digo: "Fui eu"??
Deus sabe, porque o escreveu."

http://www.lolabenvenuttioficial.com.br/post/view?id=169

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A difícil arte de viver

Você não enxerga o que vê
Apenas gira sobre o seu mundo

Cheira, sente e caminha
E apenas come o que está ao alcance de sua boca

Com um único uivo
Demostra sua vontade de viver

E continua girando pelo mundo
À procura dos barulhos que nunca consegue pegar

A sorte te tirou da lama
Os saltos te dão o pó

No seu espaço limitado
Tens a segurança da sua inocência

E assim, seu mundo gira por você...

Me ensina a escrever - Oswaldo Montenegro



domingo, 10 de agosto de 2014

Que poético!!


"Que a cigarra quando canta morre

E a madeira quando morre canta"


Minha Missão
Diogo Nogueira
Composição: João Nogueira/Paulo César Pinheiro


"Quando eu canto é para aliviar meu pranto
E o pranto de quem já tanto sofreu
Quando eu canto estou sentindo a luz de um santo
Estou ajoelhando aos pés de Deus

Canto para anunciar o dia
Canto para amenizar a noite
Canto pra denunciar o açoite
Canto também contra a tirania

Canto porque numa melodia
Nascendo no coração do povo
A esperança de um mundo novo
E a luta para se viver em paz

Do poder da criação sou continuação
E quero agradecer
Foi ouvida a minha súplica
Mensageira sou da música

O meu canto é uma missão, tem força de oração
E eu cumpro o meu dever
Há os que vivem a chorar
Eu vivo pra cantar e canto para viver
Há os que vivem a chorar
Eu vivo pra cantar e canto para viver

Quando eu canto...

Meu pranto...
Quando eu canto a morte me percorre
E eu solto um canto da garganta
E a cigarra quando canta morre
E a madeira quando morre canta"

terça-feira, 18 de março de 2014

Era assim que Zaratustra falava...

"E eu, que me sinto bem com a vida, creio que para conhecer felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens."

(cap. Ler e Escrever, Nietzsche)


"Falo-vos do amigo e de seu exuberante coração. Porém é preciso saber ser uma esponja quando se quer ser amado por corações exuberantes."

(cap. Do Amor ao Próximo, Nietzsche)

quarta-feira, 12 de março de 2014